terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Atualização Patrimonial - Janeiro de 2019

Fala, pessoal!

Estou passando rapidamente para atualizar os números de janeiro deste ano!

Investimento em Ações



Fundos Imobiliários

Consolidado

No total, a carteira teve valorização de 2,37%.



Proventos

Proventos baixos nesse início de ano. Espero muito que isso melhore!


Então é isso, pessoal. Até a próxima!

Sejamos bons para que sejamos livres!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Atualização Patrimonial - Dezembro de 2018

Fala, pessoal!

Antes de mais nada, um feliz ano novo a todos!
Sei que estou muito atrasado, mas prometo tentar dar um gás para trazer as atualizações mais rapidamente, além de outros conteúdos.

Vamos para a carteira de investimento em dezembro de 2018!

Investimento em Ações



Leve alta no mês, com novas compras em ITSA4 (veja aqui) e KLBN4.

Fundos Imobiliários



A carteira de FIIs também teve alta no mês. Exerci o direito de adquirir novas cotas de SDIL11 (1 única cota, rs).

Consolidado

No total, a carteira teve valorização de 3,51%.



Proventos

Os proventos foram salvos em dezembro pela CMIG4. Mas ainda espero aumentar muito essa taxa em 2019.


Então é isso, pessoal. Até a próxima!

Sejamos bons para que sejamos livres!



domingo, 9 de dezembro de 2018

Atualização Patrimonial - Novembro de 2018

Pessoal,

As coisas estão realmente uma correria nesse fim de ano! Estou passando para deixar os  números de novembro (Antes tarde do que nunca!)

Investimento em Ações



As cotações continuaram o rali na expectativa do novo governo. Esse mês as compras foram em ITSA4 (sempre!) e KLBN4.

Fundos Imobiliários



Novas compras em SDIL11 e CTXT11.

Consolidado

No total, a carteira teve valorização de 18,20%.



Proventos

Esse mês os proventos foram um pouco melhores em relação ao mês passado, mas esperava um pouco mais por ser um mês de divulgação de balanços (é comum as empresas anunciarem dividendos logo após a divulgação do balanço trimestral). Apenas Banco do Brasil e Klabin fizeram isso.


Então é isso, pessoal. Até a próxima!

Sejamos bons para que sejamos livres!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Atualização Patrimonial - Outubro de 2018

Fala, pessoal!

Ultimamente as coisas estão corridas por aqui. Acabei ficando muito tempo sem postar, então segue a atualização do patrimônio investido em outubro / 2018 (antes tarde do que nunca!).

Investimento em Ações



A carteira de ações teve uma boa valorização com a eleição de Bolsonaro para presidente, além de certa renovação no congresso e no senado (ainda tem muita raposa velha que conseguiu se reeleger, mas tenho esperança que as coisas estão melhorando aos poucos). A valorização da carteira de ações foi de 14,44% no mês. Observe que as ações que mais se valorizaram na carteira foram as da Cemig (por causa da eleição de Romeu Zema em Minas Gerais) as do Banco do Brasil. Fica a lição - ações de estatais são mais impactadas por notícias de política.

O aporte esse mês foi mais baixo - comprei apenas algumas ações de ITSA4.

Fundos Imobiliários



Os FIIs também se valorizaram, embora de forma mais tímida (1,10%).

Consolidado

No total, a carteira teve valorização de 12,26%.



Proventos

Os proventos são os mais importantes, considerando que eu prezo pela estratégia de Buy and Hold. Os proventos de outubro foram bem fracos. Espero que no mês que vem, com a temporada de balanços, as coisas melhorem.


Então é isso, pessoal. Até a próxima!

Sejamos bons para que sejamos livres!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

A Regra dos 80



É comum ver em grupos de discussão sobre finanças pessoas perguntando a respeito de qual seria a alocação de capital ideal em renda fixa e renda variável. Particularmente, eu acredito que não existe uma alocação ideal ou absolutamente correta, sendo essa uma questão pessoal - uma mesma alocação pode ser ideal para uma pessoa, e ao mesmo tempo ruim para outra. Depende de muitos fatores, como seus objetivos (aposentadoria, compra de um imóvel, automóvel ou geração de renda, por exemplo), perfil de investidor (arrojado, com mais tolerância a risco e à volatilidade, ou conservador), e idade. Sobre esse último fator que eu citei, a idade, uma vez eu vi um especialista em finanças falando sobre uma regra simples para determinar o percentual de alocação em renda fixa e variável baseando-se na idade.

Essa regra simples ficou conhecida como a regra dos 80. Considere o número 80, e subtraia dele a sua idade. O resultado equivale ao percentual indicado para alocação do seu patrimônio em renda variável. Se você tem 20 anos, por exemplo, a regra indica que você deve alocar cerca de 60% (80 - 20) do seu capital em renda variável, e os 40% restante em renda fixa. Já uma pessoa com 60 anos, já não deve se expor tanto ao risco, e a regra indica 20% de alocação em renda variável. Para quem já passou dos 80, a regra sugere todo o capital alocado na renda fixa.

No livro "O Investidor Inteligente" (já falamos sobre ele aqui), o autor Benjamin Graham estabelece um percentual entre 25% e 75% de alocação em renda variável, sugerindo que o leitor vá rebalanceando essa alocação conforme o momento da economia (Em períodos de pessimismo compre mais ações, fazendo com que esse percentual caminhe para próximo dos 75%. Já em momentos de otimismo exagerado, faça o contrário, caminhando para próximo dos 25% de alocação em renda variável). Já é uma proposta que se aproxima mais do que eu penso.

E o que eu penso a respeito da regra dos 80? Penso que talvez sirva para quem não tem ideia do que fazer com seu capital e precise de uma regra rígida para decidir como alocar seu patrimônio. Se você sabe um pouco mais a respeito das suas finanças, acho que a regra dos 80 é uma grande bobagem nesse caso. Warren Buffet, por exemplo, um dos homens mais ricos do mundo e considerado o maior investidor do mundo, tem quase 90 anos e, segundo ele, a renda fixa é apenas um local seguro para estacionar enquanto espera por boas oportunidades na bolsa.




Acho que o importante é estudar bem as diversas formas de investimento e entender como esses investimentos reagem nos diversos cenários. Além disso é preciso conhecer bem a si mesmo(a) e saber o que quer. Feito isso, você deve estabelecer a estratégia que mais atende aos seus objetivos e ao seu perfil.

A minha regra é a seguinte: acumule na renda fixa o suficiente para se manter sem luxos supérfluos por um ano, e vá ser feliz na renda variável depois disso. Suponha que você viva hoje com 3 mil reais por mês. Faça uma análise dos seus gastos e veja o que você poderia enxugar num caso de uma emergência financeira - se você perder o emprego ou ficar sem nenhuma fonte de renda, talvez você deva cancelar a assinatura de TV a cabo, parar de sair pra beber ou comer fora, e comprar apenas o essencial e mais simples no supermercado, reduzindo suas despesas mensais para 2 mil reais, por exemplo. Nesse caso, 24 mil reais seriam o suficiente para se manter por um ano nessas condições (isso sem contar que, se você perder o emprego ainda receberá o acerto, multas, FGTS e seguro desemprego).

Com um ano de despesas cobertas, você terá mais tranquilidade para colocar a cabeça no lugar e executar algum plano para dar a volta por cima. Depois de estabelecer essa reserva de segurança na renda fixa, meu palpite é investir na renda variável. Faço isso porque para mim a renda variável está associada à produção, motor que gera riqueza de forma muito mais acentuada que qualquer juros de renda fixa. Eu estabeleci para mim o objetivo de investir na bolsa tanto na alta quanto na baixa, faça chuva ou faça sol - na alta eu surfo a onda da alta, e na baixa eu aproveito para comprar ações de boas empresas a um preço bem baixo.

Essa então é a forma que eu aloco meu capital em investimentos. E a sua? Qual é?

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Subdesenvolvimento é falta de caráter

Esse post vai ser bem rápido. Navegando pelo Youtube, me deparei com este vídeo do economista Roberto Campos. Vou deixar aqui para reflexão.



Um abraço.

Sejamos bons para que sejamos livres!

terça-feira, 9 de outubro de 2018

O Poder da Exponencial



Eu gostaria de te propor uma reflexão, caro leitor. Vamos supor que eu tenha uma folha de papel, cuja espessura seja de 1 milímetro. Se eu dobrar essa folha ao meio, o resultado seria uma folha dobrada com espessura total de 2 milímetros, certo? E, se eu dobrasse novamente, teríamos uma folha dobrada com espessura de 4 milímetros, e assim por diante.

Agora imagine que não haja limitações físicas para que eu dobre essa folha indefinidamente, quantas vezes eu quiser. Quantas vezes você acha que seria necessário dobrar essa folha para que a espessura total fosse equivalente à distância da Terra à Lua?

"Já sei, estoico! Você vai tentar me pegar. Eu vou ficar aqui pensando um número bem grande, algo em torno de um bilhão de vezes, e então você vai me surpreender com um número bem menor - algo como mil vezes, certo?". Se você pensou assim ou coisa parecida, você errou feio! Bastaria que eu dobrasse o papel míseras 39 vezes para que a espessura total fosse equivalente à distância da Terra à Lua!!! (Maior, inclusive!)



Não acredita? Pois bem, eu provo. Se você dobrar o papel uma vez, a espessura total será de 1,0 mm vezes 2, que dá 2,0 mm. Se você dobra duas vezes, a espessura será de 1,0 mm vezes (2)^2 (dois elevado a dois), que dá 1,0 mm vezes 4 = 4,0 mm. Observe que a cada vez que você dobra o papel, você multiplica a espessura anterior por 2. Se você dobra a terceira vez, teremos o número da vez anterior multiplicado por 2 (pois você está dobrando), ou seja, 1,0 mm vezes ((2)^2)^2, ou 1,0 mm vezes (2)^3 (dois elevado a 3), que dá 8,0 mm.

De uma forma geral, se dobrarmos N vezes um papel com espessura de 1,0 mm teremos uma espessura total de 1,0 mm vezes 2 elevado a N, ou seja, 1,0 mm vezes 2^N. Se o papel for dobrado 39 vezes, teremos a espessura de 1,0 mm vezes 2^39. Isso dá exatamente uma espessura de 549755,813888 km! E a distância da Terra à Lua é de incríveis 384400 km!

Ficou impressionado(a)? Provavelmente sim. Eu também fiquei. E isso porque trata-se de uma função exponencial. O astrofísico Carl Sagan, em um dos seus livros, afirmou que a função exponencial não é algo intuitivo para o ser humano. Nós estamos acostumados a pensar nas coisas que crescem linearmente - se eu tenho x num determinado período, terei 2x no dobro desse tempo, e 3x no triplo desse tempo. A exponencial não é assim. Ela começa a crescer bem devagar (de 1 mm, para 2 mm, depois 4 mm, depois 8, e assim por diante) e, de uma hora para outra, explode em números assustadores!

E o que tem a ver esse papo todo de exponencial? Tem a ver que quando investimos no longo prazo, o montante cresce no forma exponencial. Tanto na renda fixa, com os juros compostos, quanto na renda variável, se você investir em bons ativos e reinvestir os lucros. Acredite em mim - se você se propor a construir patrimônio ao longo da vida, é provável que você se sinta desanimado no começo, porque verá que seu montante ainda é pequeno, e os rendimentos serão pífios. Mas, se você tiver paciência e disciplina, acredite em mim, verá seu patrimônio crescer de forma assustadora. Quer um exemplo disso? Leia o meu post sobre a Itausa.

Prometo nos próximos posts trazer mais exemplos para te convencer que o investimento a longo prazo é imbatível. Por hoje é só.

Sejamos bons para que sejamos livres!